É o silêncio dos culpados, é a mente de quem se entregou de corpo e alma, se é que este sujeito tem uma, a tudo o que condenava e criticava antes que a sua ânsia de poder o transformasse numa alma penada.
José Serra, aquele que falou faz dois dias em liberdade de imprensa e nos perigos da censura lulista aos meios de comunicação, exigiu que seu encontro, hoje, no Clube da Aeronáutica, fosse fechado à imprensa.
“A assessoria de imprensa do Clube da Aeronáutica afirmou que o fechamento do evento à imprensa foi a pedido da assessoria do candidato. “Eles estabeleceram as regras do jogo. Eles pediram. Nós queríamos que fosse aberto”, afirmou o assessor do clube, coronel Paulo F. Tavares.”, registrou o IG.
Por que, Serra?
Foste lá pedir um golpe contra a vontade popular que te repudia e consagra Lula e Dilma? Foste falar do esquerdismo perigoso? Da república sindicalista? Do que os golpistas de 64 usavam contra a legítima expressão eleitoral de um povo que não quer ser escravo das elites a que você agora serve?
Você não apenas matou o jovem Serra, seu “Zé” de araque, você pisoteou até a sombra do que você já foi um dia.
Vamos ver o que dirão de você os mervais, os jabores, os milleniuns. Vamos ver se a tua censura, se o teu autoritarismo, se os teus golpes baixos, tuas mentiras, tuas favelas falsas, tua sordidez vai merecer uma palavra de condenação.
Não vai, Serra, o povo brasileiro já decidiu o teu destino. E é bem quente por lá.
Fonte: Tijolaço
Marina desmente site de baixaria
Por Brizola Neto
Reproduzo,abaixo, a nota divulgada pela campanha de Marina Silva, onde ela desmente a autoria de um site de baixarias contra Dilma e Lula, registrado em nome de Odair Lucietto, um personagem com passagens em cargos de confianças nos governos FHC e Serra. Leia o texto:
A Campanha de Marina Silva à Presidência República (PV) flagrou nesta terça-feira um site de conteúdo difamatório registrado ilegalmente em nome do seu tesoureiro.
Com endereço e telefone falsos cadastrados na entidade que controla a emissão de domínios de internet no Brasil, alguém, de forma fraudulenta, usou o nome e o CPF do tesoureiro da Campanha de Marina para colocar na rede no último dia 14 um domínio _www.dilmentiras.com.br_ usado para veicular vídeos ofensivos em relação à candidata do PT, Dilma Rousseff.
A assessoria jurídica da Campanha de Marina Silva oficiou a entidade Registro.br e solicitou a imediata remoção deste domínio da rede.
A Campanha de Marina Silva esclarece que não faz ataques contra candidatos, só usa a rede internet de forma propositiva e repudia de forma cabal o uso do nome de seu tesoureiro em ação antiética e despropositada.
A Campanha de Marina Silva também adianta que já tomou todas as providências legais para que as autoridades possam encontrar, julgar e punir os responsáveis pela fraude.
Fonte: Tijolaço
Em seu editorial desta sexta-feira (20), o portal Carta Maior apresenta as contradições do candidato Serra, uma candidato de oposição que bem gostaria de ter o apoio (e a popularidade) do presidente Lula.
Confira o editorial publicado nesta sexta-feira (20):
"Serra faz propaganda enganosa vendendo uma intimidade política e pessoal com o presidente Lula que ele não tem.
Guinadas sucessivas durante a campanha, às vezes num mesmo dia, não raro em intervalo de horas, já suscitam, até em aliados, a dúvida pertinente: afinal, o que é verdadeiro em José Serra?
De dia, o arestoso tucano acusa o governo Lula de cercear a liberdade de expressão; à noite, o personagem esquivo adula o Presidente da República e esconde FHC, o mandatário a quem serviu durante oito anos.
"Ingrata", diz em relação a adversária que, em raciocínio tortuoso, acusa de menosprezar a obra do governante eclipsado em sua própria campanha, cujo carro-chefe é não olhar o retrovisor.
Seu jingle eleitoral falsifica a voz de cantora famosa; no rádio, falsifica a voz de Lula; a favela onde falsifica popularidade é uma simulação reveladora da visão higienista adotada quando esteve à frente do poder municipal e estadual.
O candidato que incorpora Carlos Lacerda num dia, afirma ter sido elogiado por Brizola no outro; defende a liberdade de imprensa em discurso mas pede cabeças de jornalistas aos patrões pelo telefone.
'Democrático' em auto-elogio, implodiu a própria coligação na obsessiva rotina de centralização das decisões mais comezinhas.
O presidenciável que se propunha a unir o Brasil, agora desqualifica conferencias nacionais da cidadania com a participação ecumênica de milhares de delegados de todo o país.
Serra será apenas um caso de Procon, um oportunista desesperado? Ou um distúrbio de personalidade perigosamente aferrado à idéia de ser o onipotente governante do país?"
Fonte: Vermelho
Pelo que se viu e ouviu nos primeiros programas de rádio e TV dos candidatos, José Serra passa a ser conhecido como candidato Denorex, aquele que parece mas não é. Serra tenta se apresentar como o candidato da continuidade, com o slogan “depois do Silva entra o Zé”, o que não corresponde à verdade. Busca parecer uma figura popular, o que está longe de ser. E ostenta ser o criador dos genéricos e dos seguro desemprego, o que é mentira. A única coisa verdadeira no programa de Serra é sua ligação com as doenças, característica do hiponcodríaco. E tome hospitais, vacinação, mutirão de saúde. Serra seria um ótimo candidato a ministro da Doença e não da Saúde.
Na forçação de barra de parecer popular, Serra usou no programa de rádio dois personagens, Ari, baiano, e Chico, mineiro. Não por acaso, nestes dois estados, Serra está levando uma coça de Dilma. Pois Ari e Chico, dois personagens fictícios que conversam com o “Zé”, não poderiam, em sua simplicidade, estar mais distantes da figura de José Serra, um político sem qualquer identificação com o povo.
Serra tenta se passar por Lula, o que é de uma pretensão e de um erro político atroz. Ao dizer que depois do Silva entra o Zé, procura se colocar no mesmo patamar de popularidade e identificação que Lula tem com o povo. Lula é chamado assim por qualquer brasileiro, que tem em relação ao presidente uma profunda identidade. Alguém já viu alguma pessoa, por mais próxima que seja do candidato tucano, chamá-lo de Zé?
Ao descrever sua trajetória, o programa de Serra tenta apresentá-lo como um filho do Brasil, da mesma maneira que o filme que retratou a pungente história de Lula. A origem de Serra é simples, mas as oportunidades que teve o levaram a caminhos muito diferentes do trilhado por Lula, um verdadeiro homem do povo.
Seria mais honesto apresentar Serra como ele é. Não é preciso necessariamente ser um homem do povo, como Lula, para ser presidente do Brasil. Basta se apresentar de verdade, como fez Dilma, e amar o país. Aí, sim, residiria o problema de Serra. Como apresentar como alguém que ama o país, uma pessoa que se empenhou tanto, segundo palavras de Fernando Henrique Cardoso, na venda de empresas públicas do Brasil, como a Vale e a Light? Como apresentar um compromisso com o crescimento de alguém que integrou um governo em que o país não crescia? Como apresentar um estadista preocupado com a integração regional com alguém que despreza o Mercosul e os países vizinhos?
Deve ter sido para evitar este problema que os marqueteiros de Serra investiram num candidato fictício. Um tal de Zé, que ninguém conhece e jamais viu, e que nada tem a ver com o verdadeiro José Serra, que não é apresentado em momento nenhum.
Fonte: Tijolaço