Blog do Julio Falcão

Fevereiro 01 2010
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Fonte: Youtube

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publicado por Julio Falcão às 23:40
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Fevereiro 01 2010
Azenha denuncia manipulação do noticiário em ano eleitoral

Quando o repórter Rodrigo Vianna escreveu uma carta denunciando a manipulação grosseira do noticiário da TV Globo em ano eleitoral (2006), enfim ouviu-se uma voz "de dentro" da emissora, de alguem diretamente envolvido com os acontecimentos. Não foi a única.

Por Luiz Carlos Azenha

O Rodrigo "representou" um grupo de profissionais, alguns dos quais continuam na emissora, que não se conformaram com os métodos manipuladores de Ali Kamel, novos no sentido de serem mais sofisticados, mais difíceis de perceber, novos por envolverem não só o noticiário, mas também programas de entretenimento da emissora.

Conforme denunciou Marco Aurélio Mello, ex-editor de Economia do Jornal Nacional em São Paulo, no período eleitoral de 2006 a Globo "tirou o pé" das reportagens econômicas produzidas em São Paulo. Supostamente, elas beneficiariam o candidato Lula, já que a economia brasileira ia bem.

Por outro lado, a emissora tratou de concentrar os seus recursos econômicos e profissionais na cobertura de assuntos e escândalos que poderiam desgastar o candidato Lula, escondendo assuntos que poderiam afetar a oposição. De repente, como que caído do céu, o comentarista Alexandre Garcia passou a pontificar no programa de Ana Maria Braga, dentre outros episódios que caracterizaram a tentativa de manipulação do eleitorado.

Desde 2006, a série sobre a Revista Veja, de autoria do blogueiro Luís Nassif, demonstrou claramente como o Jornalismo da Abril foi colocado a serviço de certos interesses.

E Paulo Henrique Amorim, na tradição sarcástica do jornalismo carioca, popularizou a expressão PIG para abarcar um conjunto de ações movidas pela mídia brasileira contra interesses populares, denunciando também a relação carnal entre o PSDB e os donos dos mais importantes grupos de mídia do país, notadamente as Organizações Globo, a Abril, a Folha e o Estadão.

Os últimos dias tem sido pródigos em exemplos de que o que aconteceu em 2006 e nas "crises" subsequentes -- da epidemia de febre amarela ao caos aéreo -- está se repetindo em 2010.

Uma pesquisa do Vox Populi, demonstrando que em algumas semanas a candidata governista Dilma Rousseff subiu 9 pontos nas preferências do eleitorado, enquanto o candidato José Serra caiu 5 pontos, teve a sua divulgação adiada por uma semana pela empresa que comprou o levantamento -- a Rede Bandeirantes --, provavelmente para que a notícia, dada na noite de sexta-feira, "coincidisse" com um fim-de-semana, quando cai a leitura de jornais, a audiência de telejornais e o público dos blogs.

Na divulgação da pesquisa, a emissora não apresentou um gráfico comparativo com as pesquisas anteriores, demonstrando que a candidata governista está em ascensão, enquanto José Serra está em queda:

Distorções na forma e na apresentação dos dados de pesquisas eleitorais são preocupantes, uma vez que as três principais empresas pesquisadoras do país fornecem seus resultados a grupos de mídia comprometidos com o candidato Serra: Datafolha, Vox Populi (TV Bandeirantes) e Ibope. O presidente deste último, aliás, deu entrevista prevendo a vitória do candidato Serra em 2010.

Muito embora se possa atribuir à "identidade ideológica" o comportamento partidarizado de grupos de mídia que se apresentam como "neutros" na disputa eleitoral, o Jornalismo ainda nos deve uma investigação sobre se existe ou não uma ação organizada para "escolher" escândalos a serem repercutidos ou notícias a serem escondidos. Nesse sentido, o depoimento de Rodrigo Vianna e de outros profissionais da TV Globo continuam sendo únicos.

A diferença, em relação a 2006, é que agora algumas dezenas de milhares de brasileiros já estão treinados em identificar manipulações, distorções, omissões e falsidades midiáticas, um trabalho antes exclusivo de estudiosos do ramo. Trata-se, pois, de um avanço notável, cujo impacto se multiplica com a expansão do público da blogosfera.

Fonte: Vi o mundo

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publicado por Julio Falcão às 16:55
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Fevereiro 01 2010
Sensus confirma crescimento de Dilma e mostra empate com Serra

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (1º) mostra que a ministra petista Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, continua subindo nas pesquisas de intenção de voto e já divide a liderança com o tucano José Serra, que praticamente estagnou em relação aos últimos levantamentos.

No cenário com Ciro Gomes (PSB) na disputa, Dilma obtém 27,8% e está tecnicamente empatada com Serra, que aparece com 33,2%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Na comparação com a pesquisa feita em novembro pelo mesmo instituto, Dilma cresceu seis pontos e Serra apenas 1,5. Quem mais perdeu, entre um e outro levantamento, foi Ciro Gomes, que caiu de 17,5% em novembro para 11,9% agora. Já Marina Silva (PV) subiu de 5,9% para 6,8%. Brancos e nulos somam 20,4%.

Pela primeira vez, Dilma também aparece tecnicamente empatada com o governador de São Paulo na pesquisa espontânea (sem a lista de candidatos apresentada aos eleitores). Dilma recebeu 9,5% das intenções de voto, enquanto Serra recebeu 9,3%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo o primeiro lembrado na pesquisa espontânea, com 18,7% das intenções de voto, apesar de não ser candidato.

Sem a presença de Ciro na disputa, a CNT/Sensus mostra Serra com 40,7% e Dilma com 28,5%. Marina aparece em terceiro, com 9,5%. Os votos indecisos, brancos e nulos somam 21,4%.

Em novembro, sem Ciro na disputa, Serra tinha 40,5% dos votos, enquanto Dilma ficou com 23,5% - o que mostra o crescimento da ministra

Segundo turno
A pesquisa CNT/Sensus mostra que na disputa direta entre Dilma e Serra em segundo turno, o tucano recebeu 44% das intenções de voto, enquanto a petista ficou com 37,1% dos votos. Os indecisos, brancos e nulos somam 29%.

Em novembro, a vantagem de Serra era maior, uma vez que tucano recebeu 46,8% dos votos, enquanto Dilma ficou com 28,2%. No final do ano passado, os votos nulos, brancos e indecisos eram 25,1%.

Sem Dilma na disputa em segundo turno, Serra venceria com 47,6% dos votos. O candidato do PSB recebeu 26,7%. Os indecisos, brancos e nulos somam 25,8%.

Já na disputa entre Ciro e Dilma em segundo turno, sem a presença de Serra, a pesquisa mostra que Dilma venceria com 43,3% dos votos, seguida por Ciro com 31%. Já os brancos, nulos e indecisos somam 25,8%.

A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 25 e 29 de janeiro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas.
Fonte: Vermelho

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publicado por Julio Falcão às 16:51
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